
1.Okun Ayó “Mulheres da Nação Zamberacatu”

Okun Ayó que significa “Mar de Alegria” é o projeto formado pelas mulheres da Nação Zamberacatu, primeira Nação de maracatu do estado do Rio Grande do Norte, que realiza saídas oficiais independentes no carnaval da cidade de Natal e é a responsável pelos festejos de 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, na cidade. O grupo surgiu em 2018, com o intuito de fortalecer a força feminina na percussão e no movimento cultural e afro religioso de Natal, carrega este nome em homenagem a Rainha Iracema Albuquerque, Okun Ayó, primeira matriarca da Nação Zamberacatu, trazendo a alegria e a força das águas em um batuque só de mulheres!
Após lançarem o Documentário “Okun Ayó: Um Mar de Alegria” que conta a trajetória da Rainha Iracema, no último dia 26 de março de 2021, a Okun Ayó lançou seu primeiro material áudio-visual, no vídeo performance o grupo apresenta suas primeiras composições, homenageando várias mulheres negras que são referências para o movimento feminino da cidade e saudando Iemanjá, orixá patrona do grupo. O material foi produzido com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Estado do RN, Fundação José Augusto e estará disponível até o dia 6 de abril de 2021 no canal da Nação Zamberacatu no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=3GQAOUSMZHk) e no igtv do instagram: @naçaozamberacatu
2. Projeto Mãe Canguru Solo (Natal/RN)

O “Mãe canguru solo” é uma iniciativa idealizada e realizada pela pedagoga e mãe solo Elane Mara Cunha Carvalho em parceria com o seu Espaço “Casa de tia - lugar de brincar!”. O projeto é voltado para mães solos moradoras da cidade de Natal/RN, ou regiões próximas, que necessitam trabalhar e/ ou estudar (inclusive em dias como sábados) e não tem uma rede de apoio para deixar as suas crianças. Nesse sentido, o projeto visa oferecer day use no Espaço “Casa de tia - lugar de brincar!” cobrando um valor simbólico ou proporcionando isenção do valor, a depender das condições sociais das mães. Além disso, o projeto visa reunir essas mulheres em uma comunidade destinada a trocar experiências, situações, alegrias e cansaços por meio de um grupo de whatsapp e, ainda, produzir conteúdos de forma remota que poderá ser acompanhado nas redes sociais por mulheres que não residem na cidade mencionada e mediações. Mais informações: Instagram @casadetia
3. Livro Carolinas: a nova geração de escritoras negras brasileiras (editora Bazar do Tempo)

“Carolinas - a nova geração de escritoras negras brasileiras” é um livro da editora Bazar do tempo em parceria com a Festa Literária das Periferias, edição 2020 (@fluprj) , organizada por Julio Ludemir, fundador da Flup, junto com Ecio Salles (a quem o livro é dedicado), e diretor atual do projeto, que completa 10 anos de atividades em 2021. A edição da FLUP 2020 homenageou a escritora Carolina Maria de Jesus e os 60 anos da publicação de seu livro “Quarto de despejo” (1960). O livro “Carolinas” reúne textos de 180 mulheres, participantes das oficinas de escrita ao longo de 2020, inspiradas em Carolina Maria de Jesus, sob orientação de nomes como Eliana Alves Cruz, Ana Paula Lisboa, Itamar Vieira Junior, Milena Britto, Eduardo Coelho e Fred Coelho. O resultado é um conjunto de textos que surpreende pela diversidade e riqueza de temas, vocabulários e estilos. Escritoras que chegam para deixar a sua marca na literatura brasileira, seguindo a linha matricial de Carolina. O lançamento do livro será em abril de 2021. Maiores informações: instagram @bazardotempo e @flup
4. Festival Meu BB

O Festival Meu BB está premiando performances artísticas musicais maternas. O Festival, que vê na arte e na maternidade formas potentes de resistência, sobretudo em tempos pandêmicos, está selecionando e premiando as performances, que serão selecionadas através de um júri artístico e um júri popular. O Festival, idealizado por Míriam Struz e Nanda Piovanelli, moradoras do Rio de Janeiro, selecionará 18 artistas, que receberão prêmios em dinheiro. Aprovado na Lei Aldir Blanc e lançado no dia 8 de março de 2021, o Festival pode ser conferido em www.instagram.com/festivalmeubb . Lá você pode se inscrever para participar ou indicar alguma mana. Ah, vale lembrar que as participantes podem ser de todo o país. Corre lá!
5. Livro: Exercícios Físicos - Lorena Grisi

Exercícios físicos é o primeiro livro de poemas da soteropolitana Lorena Grisi e está sendo publicado pela Editora Paralelo13S. O livro reúne poemas escritos nos últimos oito anos, trazendo uma variedade de formas (haicais, poemas em prosa), construídos num ritmo acelerado de frases longas, pouco pontuadas, que geram uma poesia de fluxo de consciência imparável, caótica, sem freio. Temas como o feminino e o tempo circundam aquela que é a imagem mais cara à poeta: o corpo, que aparece neste livro de forma material, pouco abstrata, numa racionalidade atenta às suas forças, potencialidades e fragilidades. O corpo é tudo de que dispomos, mas ele nos engana. É nossa casa e nossa falha, dando às ideias um campo físico em que elas podem se realizar ou se frustrar. Como no poema em prosa Exercícios físicos, que intitula o livro, no qual Lorena Grisi conversa com um interlocutor: “Eu sou muito ativa, me exercito, escrevo, apago, escrevo, reviso; no ano seguinte, eu abro o mesmo texto e reviso, apago, escrevo, guardo, esqueço. Esse exercício fortalece a mente e os ossos, explico, ele recomenda musculação três vezes por semana, no mínimo”. O livro está em pré-venda no site da Livraria Boto Cor-de-Rosa, vinculada à Editora Paralelo13S, em valor promocional por tempo limitado: https://www.livrariabotocorderosa.com/loja/produto/exercicios-fisicos/
Vale a pena conferir!!
6. Nós versus eles, uma dramaturgia de Ana Clara Veras

Nós versus eles é uma dramaturgia escrita pela artista Ana Clara Veras. A obra nasceu das tamanhas inquietações e angústias da autora que seguiram, principalmente, após a leitura do livro "Quarto de Despejo", da Carolina Maria de Jesus, e do livro "Buraquinhos ou O Vento é Inimigo de Picumã", de Jhonny Salaberg. Inicialmente, a ideia era uma proposta cênica para as ruas, dentro de uma cabana furada. Porém, devido a pandemia do COVID19, os formatos tornaram-se remotos e essa foi a sua nova proposta cênica. A peça teatral apresenta através de uma brecha: uma vida. Essa vida que são tantas. Uma mulher atravessada pelo anseio, por receitas de internet e principalmente: fome. No repertório musical da dramaturgia, constam as músicas de "De Frente pro Crime" (de Aldir Blanc / João Bosco / Vinícius) e "Valsa para a Lua" (de Victor Araújo) e traz um mix de linguagens artísticas que unem dança, teatro, canto e audiovisual. A equipe técnica da obra é composta por Helena Saltoris e Maxwell Pablo. Este projeto foi contemplado e fomentado com recursos da Lei Aldir Blanc, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Através do EDITAL N. 02/2020 – FJA de Diversidade sócio-humana. A obra pode ser conferida em: https://www.youtube.com/watch?v=b2nezNvNHBM
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