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Tá rolando...




1 - ESTÚDIO DE DESIGN @JUPOCKET

Amor em forma de traço, é assim que o JuPocket Studio, fundado pela publicitária Juliana Fernandes, se apresenta para o público. Prestes a cumprir 2 anos, o estúdio de design desenvolve produtos exclusivos, em sua maioria personalizados, para quem procura presentear com criatividade e amor. "Após ter trabalhado 20 anos com Marketing em grandes empresas e, com a chegada da minha filha Morena, senti necessidade, assim como muitas outras mulheres, de um maior equilíbrio entre minha vida profissional e minha vida pessoal. Ainda não sabia ao certo o que iria fazer, mas tinha muito claro o que não queria mais. No meio desta transição, comecei a estudar desenho como uma forma de terapia, nunca imaginei que o desenho se transformaria na minha nova carreira", conta Juliana. Uma amiga a incentivou a publicar alguns de seus desenhos no instagram e, em pouco tempo, surgiu a primeira encomenda. Daí em diante, suas ilustrações, sempre pautadas no amor das relações, passaram a contar histórias e conquistar cada vez mais pessoas. Hoje, com o aumento da demanda, Juliana já contratou 2 pessoas: uma estagiária de design, que a auxilia nas ilustrações, principalmente na parte de digitalização, uma vez que todos os desenhos são feitos e pintados à mão e um fotógrafo e videomaker, que a ajuda com a produção de conteúdo para as redes digitais. Na semana passada, Juliana Fernandes lançou seu primeiro livro infantil, escrito e ilustrado por ela mesma: "A Valsa da Bailarina". A obra é um livro musical baseado em uma canção de ninar composta por ela quando sua filha, Morena, tinha 3 meses. O livro foi viabilizado através de financiamento coletivo e atingiu a meta em menos de 10 dias de campanha. Nele, o leitor pode baixar a canção através de um QR code e acompanhar uma girafinha bailarina enquanto esta vai dançando e sonhando num mundo regado a muita fantasia e imaginação, como a mente das crianças. Não à toa, o livro vem conquistando rapidamente crianças de todo o país. "Ter publicado este livro foi um marco muito importante dentro do projeto do JuPocket Studio, pois além de ser um sonho meu pessoal, abriu portas para outras ideias de projetos, sempre dentro desse propósito de trazer mais beleza para o mundo e para as relações, através da arte" ela conta, acrescentando que já possui ao menos 3 ideias de livros novos. O estúdio de design é localizado na cidade de Nata/RN, mas o JuPocket aceita encomendas de todo o Brasil. Seu perfil no Instagram é @ JuPocket.





2 - CHAMADA DE ARTIGOS "MÃES CIENTISTAS NA AMÉRICA LATINA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS NA ACADEMIA": Nossa leitora Olívia da Rocha nos sugeriu divulgar a chamada de artigos com o tema "Mães cientistas na América Latina". Maiores informações no folder de divulgação. Muito obrigada pela dica, Olívia.






3 - HIP HOP FEMINISTA?

Nossa sugestão é o livro “Hip-Hop Feminista? Convenções de gênero e feminismo no Movimento Hip-hop Soteropolitano” (disponível em português e inglês). A publicação é o resultado da pesquisa de mestrado da cientista política, Rebeca Sobral Freire, atualmente, doutora em Estudos Feministas e de Gênero pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Gênero, Mulheres e Feminismos (PPGNEIM/CAPES/UFBA). A obra analisa a experiência de um hip-hop feminista jovem e negro em Salvador/BA e insere-se no campo da antropologia política. Interessou à pesquisa as concepções de feminismos envolvidos e o modo como a cultura política local influencia as experiências dessas mulheres. Para tanto, considerou-se as formas de apropriação dos discursos feministas e o engajamento das diferentes bandeiras na militância das interlocutoras.

Ficou curiosa?! Para nossa alegria, a editora EDUFBA disponibiliza para download, em formato E-book, os livros completos em inglês e português, acesso nos links:

HIP-HOP FEMINISTA? Convenções de gênero e feminismo no Movimento Hip-hop de Salvador (2028)

Link: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30350

FEMINIST HIP-HOP? Conventions of gender and feminisms in Salvador’s Hip-Hop movement (2020)

Link: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/32146/3/Feminist%20Hip-hop.pdf





4 - FILME "KBELA" (22 min.) - YASMIN THAYNÁ

Inspiradas e, ainda, celebrando o 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra -, nos demos a difícil tarefa de escolher entre nomes importantes como os de Adélia Sampaio, Lilian Santiago, Viviane Ferreira, Cíntia Maria, Jamile Coelho, Sabrina Fidalgo, Eliciana Nascimento, Larissa Fulana de Tal, Edileuza Penha de Souza... e tantas outras diretoras negras, a sugestão de um filme do Cinema Negro brasileiro. Eis que chegamos ao nome da carioca Yasmin Thayná, com o premiado curta-metragem “Kbela” (2015), inspirado no conto literário “MC Kbela” – que narra a história de uma menina se descobrindo negra e sem referência positiva do seu grupo étnico. O filme, produzido com financiamento coletivo, destaca-se por denunciar os constantes ataques racistas aos corpos negros femininos em seu dia-a-dia. A experiência da discriminação vivida por nós mulheres negras, em nossos corpos, traços, cabelos... São peças chaves de denúncia dessa narrativa cinematográfica. É no corpo da mulher negra que o processo sucessivo de embranquecimento atua, e isso é explorado nas cenas que mesclam experimentos e técnicas mirabolantes (e violentas) de alisamentos e clareamento da pele/cabelo. Porém, também, destaca os processos de empoderamento. A força ancestral fazendo emergir outro lugar social para esse corpo, tornando-o espaço estratégico de resistência. Nesse sentido, o nosso convite a essa intrigante experiência estética vem no desejo de promoção e reflexão sobre as lutas por igualdade e respeito a todos os corpos e cores.

Filme “Kbela” (2015) - Yasmin Thayná

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LGNIn5v-3cE&t=1068s





5 - REVISTA CORRE - ARTE, PENSAMENTOS PRODUÇÃO - Nossa leitora e colaboradora Bruna Fonseca nos sugeriu a Revista Corre - arte pensamentos produção que é uma revista virtual independente voltada para artes, cultura, filosofia, literatura e ciências humanas. Cada edição é organizada tematicamente, visando a formação de outros públicos de arte, a circulação de ideias propagadas por vozes plurais e a estimulação do debate. Nesse sentido, Corre enfatiza a produção de narrativas contra-hegemônicas, apresentando-se como mais um vetor para o desenvolvimento e a consolidação de um cenário cultural democrático no país.

A revista faz encontros com personalidades das artes, o segundo encontro do mês de novembro buscará ampliar o debate sobre o tema da segunda edição da revista, CORPO conversando sobre mais uma manifestação cultural: o jongo! A convidada será Flavia Souza ( @flavia_souza_1980 ), bailarina, pesquisadora e jongueira, falará um pouco dessa manifestação riquíssima da nossa cultura brasileira, lotada de significado e ancestralidade. Ela falará sobre as experiências do Grupo de jongo Afrolaje(@grupo_afrolaje) no dia 21 de novembro, às 16h. Sim, essa é a boa de hoje!!!

Confira no link: https://linktr.ee/revistacorre





6 - CADERNOS DE LEITURAS DNº. 116 - MATERNIDADE E ISOLAMENTO SOCIAL

Indicamos a sempre delicada seleção da editora Chão da Feira nesta coletânea de textos dedicados à maternidade e ao isolamento social. Com curadoria de Maria Carolina Fenati, a publicação reúne textos de sete mulheres que refletem sobre o isolamento social e a maternidade, mas também sobre os olhares das crianças e dessas mulheres, em textos que trazem utopias e desencantamentos, exaustão e a consciência (da ausência) do tempo, gratidão ao aprofundamento dos vínculos, algum desespero por não poder estar só, o cotidiano e as suas palavras, o aprendizado da língua, essa língua que é também a língua do isolamento social, da onipresença. O olhar das crianças, o desejo de acreditar, o apelo à presença constante como gesto presente. A publicação conta com textos de Ana Freitas, Brisa Marques, Fabiana Carneiro, Mika Andrade, Nina Rizzi, Roberta Ferraz, Ursula Rösele.

A editora da Chão da Feira Maria Carolina Fenati é nossa entrevistada deste mês! Confiram!



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